domingo, 26 de janeiro de 2025

SONETO AO MAR (TOSTA NETO)

Ó Mar, sinto-me tão pequeno perante a tua imensidão,

Olhando o horizonte, entre o céu e ti, não há separação;

Incontáveis tons azuis te colorem de beleza,

Por outro lado, irradias imponência e crueza.

 

Ó Mar, tuas águas quentes trazem uma sensação agradável,

Atraindo seres e olhares para o teu ventre oceânico;

Terrível Leviatã, besta descomunal, monstro titânico,

Expulsas os corpos estranhos com teu vai e vem infindável.

 

És a testemunha dos encontros amorosos sob a Lua Cheia,

Apagas impiedosamente com tuas ondas as pegadas na areia,

Ação que reverbera a tua estonteante ciclicidade.

 

Apesar dos pesares, este reles eu lírico te homenageia,

Pois és a força que gera impressões de perplexidade,

Além de ser o sinônimo perfeito da palavra grandiosidade.

(Tosta Neto, 25/01/2025)

 

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