Saiba
mais sobre o fenômeno que será visto ainda em agosto
Esse
fenômeno astronômico significa que o satélite natural da Terra, a Lua, poderá
ser observado em seu tamanho e brilho máximos.
De
acordo com o Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC), na
Espanha, as Superluas são bem comuns e geralmente ocorrem de três a cinco vezes
por ano. Durante esses eventos, a aparência do diâmetro do satélite pode
aumentar visualmente em até 14% e seu brilho em até 30% em comparação com a Lua
de intensidade luminosa mais fraca do ano.
O
que é uma Superlua?
“Uma
Superlua ocorre quando uma Lua cheia coincide com o ponto de maior aproximação
da Terra em sua órbita elíptica, um ponto conhecido como perigeu”, explica a Nasa
(Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), a agência dos Estados
Unidos dedicada à exploração espacial e ao avanço da ciência.
Deve-se
observar que “Superlua” não é um termo astronômico oficial. O termo astronômico
correto para esse fenômeno é perigeu-sizígia lunar, como conta a Encyclopaedia
Britannica (plataforma de conhecimento geral do Reino Unido).
O
termo “Superlua” foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979,
conforme diz um artigo da National Geographic espanhola publicado em
2024. Vale a pena observar que, quando criou o termo, Nolle afirmou que uma
Superlua seria capaz de causar um aumento nas condições climáticas extremas e
terremotos. Porém, a Britannica esclarece que não foi encontrada nenhuma
conexão desse tipo entre as Superluas e o clima.
No
entanto, quando esses eventos astronômicos da Superlua são registrados, a
atração gravitacional da Lua sobre a Terra é mais forte devido à sua maior
proximidade. Como resultado, explica a edição espanhola da National
Geographic, o planeta tende a experimentar marés altas e baixas mais
extremas.
(Fonte:
National Geographic)
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