Professores da rede estadual da Bahia realizaram um ato nesta terça-feira na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), pressionando deputados a aprovarem um reajuste salarial de 10% para a categoria. A mobilização ocorre durante uma paralisação de dois dias iniciada pelos docentes.
O presidente da APLB, Rui Oliveira, destacou que, apesar do pagamento do abono extraordinário dos precatórios do Fundef realizado hoje pelo governo, a mobilização continua. "Pagou o abono, mas a mobilização continua. Vamos pressionar o governo e pressionar os deputados", afirmou Oliveira.
Os educadores rejeitam o índice de 5,69% oferecido pela gestão Jerônimo Rodrigues (PT), argumentando que acumulam 35% de perdas salariais nos últimos oito anos. O percentual reivindicado de 10% é o mesmo que consta em uma emenda apresentada pela bancada de oposição.
A emenda seria apreciada na semana passada, mas a sessão foi adiada após uma manobra do líder de governo, Rosemberg Pinto (PT).
Além do reajuste salarial, a expectativa é que um pedido de empréstimo de R$ 2 bilhões feito pelo Executivo estadual também seja votado na mesma sessão. Segundo o governo, os recursos serão destinados a investimentos previstos no Plano Plurianual e nos orçamentos da segurança pública. Se aprovado, este será o sétimo empréstimo contraído pelo governo Jerônimo em pouco mais de um ano.
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