A mulher é porteira e trabalha cerca de 12 horas por dia.
Ele sempre fica na escola, diz a mãe.
Mas você vai deixar ele em casa nesse período, responde o médico.
Com quem?, ela questiona.
Qual o risco de ele ficar em casa sozinho? Ele tem 5 anos, não pode ficar em casa sozinho assistindo televisão?, diz ele.
O médico – que é clínico geral e não pediatra – é contratado de uma empresa terceirizada que presta serviço a um consórcio intermunicipal de saúde, incluindo em Cambé. Ele foi afastado, e uma sindicância foi aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) para investigar a conduta.
De acordo com a legislação, o profissional de saúde não é obrigado a fornecer atestado médico a acompanhantes de pacientes, mas deve analisar a necessidade caso a caso. Os advogados da mãe informaram que pretendem entrar com uma ação de reparação na Justiça.
*BAND
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