Como explica o consultor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze, o fato de a alta ser nominal, descontada a inflação do mês, representa um crescimento alto para a alimentação. “Esse aumento tem um impacto importante, sobretudo, para famílias de renda mais baixa, que se aproxima de 30% do seu orçamento gasto com alimentação e bebidas. E isso corrói o poder de compra”, explica, alertando para o risco do endividamento das famílias e inadimplência no cartão de crédito.
De acordo com os dados do órgão, um trabalhador soteropolitano, para obter uma Cesta Básica, trabalhou 100 horas e 46 minutos, o que equivale ao comprometimento de 45,81% do valor líquido de um salário-mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.
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