Aplicadores do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), contratados pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoções de Eventos (Cebraspe) e sob supervisão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), expressaram insatisfação devido a atrasos e ausência de pagamento pelos serviços prestados nos dias 5 e 12 de novembro.
O Cebraspe, anteriormente conhecido como Cespe, voltou a desempenhar o papel de aplicador do Enem em 2023 após vencer a licitação, marcando seu retorno a essa função desde 2016. O novo contrato, no valor de R$ 329.725.932,50, foi firmado para a execução dos serviços.
Em resposta às reclamações, o Inep esclareceu que a seleção e o pagamento da equipe de coordenação e aplicação do Enem fazem parte dos serviços administrativamente contratados pelo próprio instituto. O Inep, como unidade gestora do contrato, contatou o Cebraspe para obter esclarecimentos sobre o serviço e previsões de pagamentos.
O Instituto destacou que a instituição contratada afirmou que os pagamentos estão sendo efetuados após o processamento dos registros de frequência realizados pelos coordenadores de local de prova. Até o momento, os pagamentos foram concluídos para 22 unidades da federação, e o processamento para BA, GO, MA, PE e PR está em fase de conclusão.
A situação suscita preocupações sobre a pontualidade nos pagamentos e a transparência nos processos administrativos, demandando uma solução imediata para garantir a satisfação e o reconhecimento dos profissionais que contribuíram para a execução do Enem 2023. O Inep continua monitorando de perto o desenvolvimento da situação.
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