NOSSA ALTERNATIVA
Se Raul distribuiu senhas para a “permissividade”
A sociedade, vorazmente, rasgou-as,
Soterrando sonhos e pensamentos
Que almejassem a utópica liberdade.
O grito foi silenciado por conveniências,
Olhos vendados pelo vento da ganância
E ouvidos se tornaram “moucos”
Para os estampidos de esperança.
A justiça se mostrou acessório
De uma casta abastada,
Castrando o sorriso do “pobre”
Que se viu com a alma acovardada.
Originando uma nova linhagem social,
Onde loucos conscientes se calam,
Deixando os encantadores de serpentes livres
Para envenenarem o substrato coletivo.
(GILVANIO FONSECA)
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