Durante o período de 2018 a 2022, ocorreram perdas significativas de recursos federais repassados ao governo da Bahia, totalizando R$ 265 milhões, devido a ineficiências e irregularidades na execução de convênios financiados com verbas da União no estado. Essa informação foi divulgada na coluna Satélite no Correio 24 Horas.
A conclusão é resultado de uma análise minuciosa realizada pelos auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos balanços fiscais e financeiros do ex-governador Rui Costa, membro do Partido dos Trabalhadores (PT). O detalhamento dessas questões foi apresentado no parecer em que os auditores recomendaram a reprovação das contas referentes ao último ano de mandato do ex-governador, que atualmente ocupa o cargo de ministro da Casa Civil. As contas foram aprovadas pelo tribunal, porém, com quatro ressalvas, oito alertas e 43 recomendações incluídas na terça-feira passadas.
De acordo com o relatório de auditoria, que foi disponibilizado somente após o julgamento, o governo estadual recebeu um montante de R$ 167,3 milhões vindo dos cofres federais no ano de 2022. No entanto, foi constatado que cerca de R$ 46, 3 milhões, equivalente a quase 30% desse valor, precisaram ser devolvidos devido a inadequações na aplicação dos recursos.
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