O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a remoção dos canais e perfis das redes sociais de Bruno Aiub, influenciador e apresentador de podcast mais conhecido como Monark. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 14.
Moraes deu duas horas para que as plataformas Meta (dona do Facebook e do Instagram), Discord, Rumble, Telegram e Twitter “procedam ao bloqueio dos canais/perfis/contas” de Monark. Em caso de descumprimento, o ministro determinou multa diária de R$ 100 mil.
O ministro do STF determinou que o influenciador digital não faça “publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news)”. Além disso, o magistrado definiu multa diária de R$ 10 mil caso ele publique algo que seja interpretado como falso.
Moraes alega que Monark fugiu de sua decisão anterior
Um dos casos citados no processo são as falas de Monark numa entrevista com o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) na plataforma Rumble. “Por que ele está disposto a garantir uma não-transparência nas eleições?”, perguntou o influenciador digital ao se referir ao Supremo.
Alexandre de Moraes alegou na decisão que o podcaster “voltou a divulgar notícias fraudulentas acerca da atuação” tanto do STF como do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas redes sociais. Ele citou ainda que Monark criou novas contas para fugir de sua decisão anterior, que havia bloqueado seus perfis. Como o trabalho de Monark é distribuído em seus canais digitais, a nova decisão de Alexandre de Moraes dificulta que ele atue no ramo da comunicação on-line.
Pelo Twitter, Monark lamentou a mais nova decisão de Moraes. “Fui censurado novamente”, reclamou ele. “A ditadura continua, provavelmente esse será o ultimo tweet nessa conta, serão criadas novas contas, busquem por elas, eu sempre estarei por ai, falando as verdades que incomodam o sistema.”
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