Na
1ª rodada da fase de grupos, o Brasil venceu a Sérvia por 2 x 0,
gols marcados por Richarlison. Independentemente do resultado, o mais significativo
foi o desempenho contundente apresentado nesta partida. A Seleção Brasileira
anulou o poderoso setor ofensivo sérvio e teve chances reais de alcançar uma
goleada expressiva. Tal jogo demonstrou também o incisivo movimento pelas
pontas do ataque canarinho, sobretudo com Vinícius Júnior. A performance em
questão só reforçou a tese o quão os selecionados de Tite formam um time
equilibrado; arrisco-me dizer que o Brasil é a seleção mais equilibrada da Copa
do Mundo.
Na
2ª rodada, o Brasil enfrentou a Suíça, a qual, mostrou um sólido sistema
defensivo que impôs dificuldades ao ataque brasileiro. Com a ausência de Neymar
e Danilo, Tite foi persuadido a alterar a equipe titular e adotou uma formação
mais pragmática, com Militão atuando como lateral-direito improvisado e Fred no
meio-campo com Paquetá mais avançado no lugar de Neymar. Obviamente, com tal
formação de meio-campo, o Brasil enfrentaria problemas na construção de jogadas,
condição que foi atenuada no 2º tempo após a entrada de Rodrygo e Bruno
Guimarães. A partida caminhava para um apático 0 x 0 até o "ferrolho suíço" ser
rompido por um belíssimo gol de Casemiro.
No
derradeiro confronto da 1ª fase, o Brasil se deparou com a seleção dos
Camarões. Diante do intervalo mais curto entre o fim da fase de grupos e
as oitavas, numa decisão acertada, Tite optou por uma formação
alternativa e poupou os titulares, em contrapartida, elevou o risco de placar
adverso, culminando na vitória camaronesa por 1 x 0. Neste jogo, ficou evidente
a dificuldade da Seleção na criação de jogadas pelo meio, limitando-se às
investidas pelas pontas. O fator supracitado foi recorrente também no time
considerado titular, logo, é preciso resolver tal problema para que o ataque
brasileiro amplie o seu repertório.
Doravante,
teremos a fase eliminatória, circunstância que não admite erros e exigirá mais
da Seleção nos quesitos técnico e tático, sobretudo, no aspecto mental. Apesar
da evolução dos atletas selecionados no ciclo anterior à Copa, é imprescindível
que Neymar esteja disponível, pois ele fez muita falta contra Suíça e
Camarões, além de ser o nosso jogador mais talentoso e genial. Enfim, Prezado
Amante do Futebol, eis o momento da Copa do Mundo cuja vitória é o único
caminho!
(Tosta
Neto, 02/12/2022)
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