O cantor Erasmo Carlos, 81 anos, morreu nesta terça-feira, 22, no Hospital Barra Dór, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nesta manhã, o cantor havia sido internado no local, às pressas.
Conforme noticiou a agência de notícia Reuters, o cantor morreu em decorrência de alguns problemas causados por uma síndrome edemigênica — quando há um desequilíbrio nas forças bioquímicas do corpo, responsáveis pelos líquidos dos vasos sanguíneos.
Erasmo ficou internado em estado grave no mesmo hospital, mas teve alta no início de novembro. Contudo, sua situação complicou novamente, e ele voltou a ser internado às pressas, foi entubado, mas não resistiu.
A morte do cantor foi comentada pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas redes sociais. “Erasmo Carlos, muito além da Jovem Guarda, foi cantor e compositor de extremo talento, autor de muitas das canções que mais emocionaram brasileiros nas últimas décadas”, escreveu o petista, no Twitter. “Tremendão, amigo de fé, irmão camarada, cantou amores, a força da mulher e a preocupação com o meio ambiente.”
Erasmo começou sua carreira em 1958, quando participou da banda The Snakes, ao lado do cantor Tim Maia, com quem aprendeu a tocar violão. Erasmo ficou conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro. Ao todo, foram 50 anos de carreira, mais de 500 canções e grandes sucessos, como Além do Horizonte, É Preciso Saber Viver, O Bom e muitos outros.
Nascido e criado na Barra da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, o cantor era apaixonado por música desde sempre. Nos anos 1960 e 1970, ao lado da cantora Wanderléa e de Roberto Carlos, Erasmo foi um dos principais representantes da Jovem Guarda — um movimento cultural e musical.
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