Diante
das derrotas da Argentina para a Arábia Saudita, e da Alemanha, para o Japão,
alguns internautas nas redes sociais fizeram a seguinte afirmação: “A Copa do
Mundo das zebras”. É claro que tais derrotas na 1ª rodada podem sugerir
esse fenômeno, mas, quando efetuamos um breve passeio pela história das Copas,
percebe-se que a “zebra” é algo constante, sobretudo na fase de grupos.
Recorramos
à história para corroborar a nossa tese. Na Copa do Mundo de 1950,
sediada no Brasil, a Inglaterra, inventora do futebol, fora derrotada com o
placar mínimo pelos Estados Unidos; é válido salientar, que a seleção
estadunidense tinha um elenco semiprofissional. No mundial de 1966, a bicampeã
mundial Itália foi superada pela Coreia do Norte, a qual, formada apenas por atletas
amadores. Em 2018, a tetracampeã mundial Alemanha perdeu para a Coreia do Sul
por 2 x 0, resultado que eliminou os alemães ainda na fase de grupos.
Prezado
Internauta, ficaremos apenas nos três exemplos supracitados; se citássemos
outras “zebras”, teríamos um texto relativamente longo. Em Copa do Mundo,
normalmente, placares surpreendentes são mais corriqueiros na primeira fase
e nas oitavas de final, em contrapartida, a partir das quartas, diminui
a probabilidade da ocorrência de “zebra”, por conseguinte, o título acaba
ficando restrito ao clube dos campeões mundiais. Aguardemos para averiguar se a
Copa do Mundo Catar 2022 irá contrariar tal lógica.
(Tosta
Neto, 27/11/2022)
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