Nove ministros do governo Bolsonaro foram exonerados nesta quinta-feira, 31, para concorrer nas eleições deste ano. A lei determina que integrantes do Executivo devem deixar as funções em até seis meses antes do pleito, o que coloca o dia 2 de abril como data-limite para descompatibilização dos cargos públicos.
As exonerações foram feitas a pedido e publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta. Ainda durante o dia, os ministros que deixaram seus ministérios participarão de uma cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto.
Os ministros exonerados irão concorrer aos governos estaduais, como em São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul, ao Senado e a Câmara dos Deputados.
Restando seis meses para as eleições, Bolsonaro não fará grandes mudanças nos ministérios e a maioria dos substitutos serão os atuais secretários-executivos.
Com isso, alguns substitutos já estão definidos. Ronaldo Bento, secretário de Assuntos Estratégicos, irá substituir João Roma; Carlos Brito, presidente da Embratur, para ocupar o lugar de Gilson Machado; Marcelo Sampaio, atual secretário-executivo da Infraestrutura, na vaga de Tarcísio de Freitas; e Cristiane Britto, atual chefe da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres substitui Damares Alves.
Saem do governo Bolsonaro:
Damares Alves, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos;
Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura;
Onyx Lorenzoni, do Trabalho e Previdência;
Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia;
Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional;
Tereza Cristina, da Agricultura;
Flávia Arruda, da Secretaria de Governo;
João Roma, da Cidadania;
Gilson Machado, do Turismo;
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