Coube apenas a Rui a decisão de ser candidato ao Senado, sem sequer ouvir aliados. A situação gerou desconforto e houve um esforço para encontrar um denominador comum entre Wagner e Otto, que são aliados desde 2010 - o segundo mandato do petista teve o social-democrata como vice. Após um diálogo demorado, Wagner indicou que abriria espaço para que Otto fosse então candidato ao governo - ainda que o desejo inicial do senador fosse permanecer no cargo.
A movimentação contemplaria apenas PT e PSD, restando a vaga de vice para uma definição até o começo de abril, prazo final para desincompatibilizações. O Progressistas, de João Leão, herdaria um mandato tampão de 9 meses e, conforme avaliação de lideranças da esquerda, perderia a preferência por continuar na chapa. Esse entrave deve ser solucionado apenas ao longo das próximas semanas.
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