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Subiu para 10 o número de mortes em decorrência do desabamento de um bloco de pedras em um cânion em Capitólio, município turístico de Minas Gerais.
Em entrevista à CNN, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva (PP), disse que “querer apontar um culpado agora é injustiça”.
Lanchas com turistas foram atingidas pelo desabamento e 32 pessoas ficaram feridas. De acordo com ele, de todos os feridos, somente 4 seguem hospitalizados.
Segundo Cristiano Silva, o único sinal prévio que houve antes da tragédia foram algumas pedras se desprendendo da encosta. Turistas de outras lanchas perceberam a queda de pedras e tentaram alertar.Ele classificou o ocorrido como uma “fatalidade inédita para a região” e disse que o caminho agora é “buscar pessoas técnicas, e trabalhar para que tenha prevenção”. “O caminho é buscar pessoas especializadas, sentar com os órgãos competentes para traçar um plano buscando a segurança dos trabalhadores, da população e principalmente dos turistas”, afirmou.
A Marinha do Brasil disse, em nota, que instaurou um inquérito para investigar as causas do incidente. O órgão disse que deslocou de forma imediata as equipes de Busca e Salvamento ao local para prestar o apoio necessário às tripulações atingidas. A Polícia Civil de Passos já identificou formalmente 2 dos 10 corpos. As equipes não trabalham mais com possibilidade de pessoas desaparecidas.
Segundo o delegado Marcos Pimenta, as equipes trabalham agora para identificar os outros corpos. Um grupo do IML de Belo Horizonte se desloca para Passos para ajudar na identificação. “A particularidade desse caso é que foi um trauma de altíssima energia, então os corpos estão muito danificados”, disse Marcos Amaral, médico legista da Polícia de Passos.“Estamos em contato permanente com o IML de BH, e eles trazem todo o know-how da tragédia de Brumadinho”, disse. A Polícia Federal colocou à disposição da Polícia Civil de Minas Gerais apoio de papiloscopistas, para ajudar no trabalho de reconhecimento dos corpos após a tragédia em Capitólio, bem como de peritos criminais, para realização de exames de DNA.
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