Perseguido implacavelmente pelo STF, canal Terça Livre anuncia encerramento de atividades
Antigamente, quando uma ditadura resolvia fechar um jornal, enviava agentes policiais para prender os jornalistas, destruir os equipamentos e lacrar a redação. Dizia-se então que o jornal havia sido empastelado. Hoje em dia, os métodos mudaram, mas o objetivo é o mesmo: calar as vozes contrárias e sufocar a liberdade de expressão, que é a base de todas as outras liberdades.
O empastelamento do Terça Livre não ocorreu da noite para o dia. Arrisco-me a dizer que começou quando o jornalista Allan dos Santos foi ao Congresso Nacional para prestar na nefasta CPI das Fake News. Naquele dia, Allan deu um show de inteligência e lucidez para todo o país, desmascarando a farsa daquele inquérito e colocando os ridículos parlamentares de esquerda no seu devido lugar: os memes.
― Qual é o sujeito da frase, deputado?
― O sujeito é você... Somos nós... O Brasil.
Ironicamente, a resposta do deputado revelou-se profética. O sujeito é você, Allan. Somos nós. É o Brasil. Não naquela frase específica, mas na história recente do Brasil. No entanto, os donos do poder simplesmente não podem tolerar a existência desse sujeito. É preciso persegui-lo, calá-lo, retirar-lhe os meios de sobrevivência, condená-lo à morte civil. É preciso cancelar o sujeito, Allan.
Desmascarada a CPI das Fake News, o empastelamento do Terça Livre continuou por outros meios. A esquerda é como a Hidra de Lerna: corta-se uma cabeça, nascem duas no lugar. (Isso é uma imagem literária, Xandão.) Veio o infame Inquérito do Fim do Mundo, que representou a morte da Justiça no Brasil. Veio a pandemia, e com ela toda sorte de arbitrariedades contra a liberdade dos brasileiros. Veio a CPI dos Vírus, e com ela a transformação dos criminosos em inocentes e dos inocentes em criminosos.
Recentemente, participei de um congresso em Santa Catarina cujo tema era O Preço da Liberdade. É esse preço que Allan dos Santos, Italo Lorenzon e toda a equipe do Terça Livre estão pagando agora. Hoje são eles; amanhã será qualquer um de nós. Mas a vitória final não pertence aos ditadores. Xandão, Denisse e seus jagunços um dia vão prestar contas do que estão fazendo. E esses que hoje aplaudem os tiranos não terão motivos para risos.
“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.”
*BRASIL SEM MEDO
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