Rua esburacada, infraestrutura precária e o descontentamento dos moradores é latente. Assim estão os moradores da Urbis II, no município de Amargosa, recôncavo baiano. De acordo com a denúncia, a prefeitura do município não seguiu a indicação da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), que esteve no município, e avaliou como necessária a obra de um "calçamento" no local.
A professora Paula Maia, uma das lideranças comunitárias do bairro, diz que a prefeitura já recebeu o documento de indicação da obra, porém não autorizou o início dos serviços.
"Durante a campanha o prefeito esteve aqui no bairro e prometeu que caso eleito fosse, faria a obra. Após a eleição, não cumpiru a promessa. Seria apenas necessária uma assinatura", disse.
De acordo com as lideranças comunitárias, o prefeito não atende as tentativas de diálogo solicitadas pela comunidade.
" Já tentamos que ele nos atendesse, porém sem sucesso. Acreditamos que tudo isso seja por divergência política, afirmou Paula Maia.
Ainda de acordo com os moradores, a prefeitura "prioriza os bairros mais centrais e esquece os periféricos".
"A preocupação do prefeito Júlio Pinheiro é sempre com o centro e os bairros mais afastados são deixados de lado. A nossa saúde fica em risco por causa desse tipo de pensamento do gestor, afirmou Paula Maia.
Nesta segunda-feira, 01, os moradores prometem uma manifestação para reivindicar a liberação da obra.
"Estamos promovendo essa manifestação e vamos fazer essa cobrança para que o prefeito libere após a indicação feita pela Conder", reiterou.
Em nota, a prefeitura de Amargosa diz foi feita uma análise técnica pela equipe de engenharia do município de Amargosa, onde foi constatado que o projeto apresentado para a ladeira da Urbis II é inviável, já que de acordo com o projeto, se prevê uma via compartilhada, sendo esta destinada para locomoção dos veículos e pedestres, o que pode acabar ocasionando acidentes.
A prefeitura diz ainda que foi solicitado, por intermédio de parecer técnico, a inclusão de passeios elevados de ambos os lados da pista, para garantir uma melhor locomoção dos pedestres e veículos. O parecer técnico da engenharia bem como o relatório fotográfico que tratam da execução de obras foram protocolados na Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER) e no Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Jiquiriçá (CONVALE).
*A Tarde
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