A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) chega, nesta terça-feira (14) à sexta semana sob comando interino desde que o ex-secretário Fábio Vilas-Boas entregou carta de exoneração no dia 3 de agosto.
Desde então a vacância é provisoriamente preenchida pela subsecretária Tereza Paim, que também passou a acumular a função de chefe de gabinete da pasta.
A falta de definição para uma secretaria estratégica, especialmente durante a pandemia, tem sido alvo de críticas por parte de integrantes da bancada de oposição, como o deputado Alan Sanches (DEM), que classifica o quadro como “letargia” do governo Rui Costa (PT).
“Já passou da hora do líder do grupo se posicionar e escolher um nome para ocupar o posto de tamanha importância, em especial nesse momento de crise sanitária e não se manter nesse estado rotineiro de letargia, que incomoda até seus próprios aliados”, dispara Sanches, que integra a comissão temática de Saúde na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
O democrata ainda critica a falta de pronunciamento do governador sobre a situação, sobretudo por se tratar de um cargo mais do que estratégico. “Técnico”, concluiu.
Como o BNews já mostrou, um grupo formado por prefeitos presidentes dos Consórcios de Municípios de quatro regiões baianas chegou a ensaiar uma articulação defendendo a efetivação de Tereza Paim na Sesab, mas até então não se viu efeito prático da mobilização.
O então secretário, Fábio Vilas-Boas, pediu exoneração do cargo dia 3 de agosto, após xingar a chef de cozinha Angeluci Figueiredo, do tradicional restaurante Preta, de "vagabunda".
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