O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recebeu nesta semana documentação complementar que havia solicitado à gestão da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), no âmbito do inquérito civil que apura suspeitas de fraude em licitação aberta para a compra de 21,3 mil tablets para estudantes da rede municipal. O material foi adquirido a um custo de R$ 15,2 milhões, por meio de pregão eletrônico. Moema nega a existência de irregularidades.
Conforme o site Metro1, o MP informou que os documentos encaminhados pela prefeitura estão sendo analisados pela Central de Apoio Técnico do MP (Ceat), cuja coordenação determinou "prioridade de urgência" em razão do extenso volume do material. Só após a avaliação da papelada, a promotora de Justiça Ivana Moreira determinará os próximos passos da apuração.
Na última-terça-feira (31), vereadores Juca (PSDB), Sapucaia (DEM), Débora Régis (PL) e Gabriel Bandarra (DEM) anunciaram o desejo de instaurar a ‘CPI dos tablets’, logo após a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), ter se pronunciado sobre as denúncias em coletiva de imprensa, pedido que acabou rejeitado por 16 votos a 4 em uma sessão virtual realizada um dia depois.
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