O Brasil passou a ter 316,6 mil trabalhadores com carteira assinada a mais em julho. Esse foi o 7º mês seguido de resultado positivo na criação de empregos formais. No acumulado do ano, foram criadas 1,8 milhão de vagas. Os dados constam do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). O indicador considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais. Os números foram divulgados nesta 5ª feira (26.ago.2021) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Eis a íntegra do sumário (700 KB) e da apresentação (1 MB).
Para o ministro Onyx Lorenzoni, os números reafirmam o quanto foram “acertadas” as políticas adotadas pelo governo para o enfrentamento da pandemia. “As políticas do presidente Bolsonaro para fazer frente à grave crise gerada pela pandemia se mostraram corretas”, afirmou, em nota. Ele cita o auxílio emergencial e programa de suspensão de contratos e redução de jornada como as principais iniciativas frente a crise. “Já vacinamos mais que os Estados Unidos e, com o reaquecimento da economia, a tendência é que a taxa de ocupação continue essa tendência de alta”, afirmou Onyx. Segundo os dados os dados, houve saldo positivo de contratações em 24 unidades da Federação. Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Ceará e Pará foram os maiores criadores de postos de trabalho de cada região. Em julho, Brasil alcançou 41 milhão de pessoas com emprego formal. O valor médio da remuneração chegou a R$ 1.801, queda de 1,25% frente a junho.
METODOLOGIA
Analistas não recomendam a comparação dos dados atuais do Caged com o de anos anteriores, porque o Ministério da Economia alterou a metodologia do Caged em 2020. A partir de 2020, a prestação de informações pelo empregador no Caged foi substituída pelo eSocial, sistema de escrituração que unificou diversas obrigações dos empregadores. Por isso, o “Novo Caged” considera uma base de informações mais ampla que a usada anteriormente para medir a geração de empregos formais no país.
*PODER360
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