Uma decisão negou o pedido dos professores de não retornarem às aulas na rede municipal e particular de Vitória da Conquista, no Sudoeste. A medida foi tomada pela juíza Solange Maria de Almeida Neves, da 1ª Vara da Fazenda Pública local. Neves manteve o decreto municipal 21.192, que determina o retorno às aulas, no caso, semipresenciais. Desde a segunda-feira (12), as escolas estavam obrigadas a voltar às atividades.
Representante da categoria, a APLB Sindicato argumentou que “que o retorno às aulas de forma presencial põe em risco toda a classe de professores”. Segundo os docentes, a volta às atividades vai expor cerca de 60 mil alunos ao risco de contrair Covid-19, o que pode implicar em infeção das famílias e dos trabalhadores.
Na decisão, a magistrada declarou que “não se ignora que a situação de pandemia, ora vivenciada, impôs drásticas alterações na rotina de todos”, mas afirma que “todavia, em função da gravidade da situação, exige-se a tomada de medidas coordenadas e voltadas ao bem comum, sempre em respeito à competência de cada ente da federação”.
O decreto municipal estabeleceu que as escolas devem manter a ocupação de 50% da capacidade, distanciamento mínimo de 1,5 metro por aluno, aferição de temperatura, álcool em gel, entre outros.
NÚMEROS DA COVID
No último boletim sobre a Covid-19 em Vitória da Conquista houve registro de mais duas mortes pela doença, além da confirmação de novos 141 casos. Com isso, o município registra 33.158 casos confirmados e 566 óbitos pela Covid-19. Até as 10h05 desta quinta-feira (15), a ocupação de leitos de UTIs na rede pública estava em 80%.
*BN
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