No domingo 11, milhares saíram às ruas de várias cidades cubanas para pedir o fim do regime de extrema esquerda. Aos gritos de “abaixo a ditadura” e “liberdade”, os manifestantes protestaram contra os sucessivos lockdowns, a falta de remédios e de comida. Em rede nacional, o primeiro-secretário do Partido Comunista do país, Miguel Díaz-Canel, acusou os Estados Unidos de serem os organizadores dos protestos.
“Estamos convocando todos os revolucionários, todos os comunistas, a irem às ruas onde existirem esforços para produzir essas provocações”, anunciou Díaz-Canel, na TV. As agências de notícias Reuters e AFP afirmaram que os militares reprimiram pessoas na capital Havana, com spray de pimenta e cassetetes. Houve prisões, brigas e tumultos. Imagens que circulam nas redes sociais mostram carros revirados naquela cidade.
As manifestações começaram no povoado de San Antonio de los Baños, um pequeno município rural da província de Artemisa, vizinha de Havana, com cerca de 50 mil habitantes, e se espalharam. Protestos em Cuba são raros, porque as pessoas são proibidas de falar qualquer coisa negativa sobre o governo.
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Jóvenes que marchan por La Habana gritan consignas en contra del dictador Miguel Díaz-Canel y por la libertad de Cuba https://t.co/FSRYVROtpp pic.twitter.com/WInNUwbnxo
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Guantánamo también se sumó a las protestas de este domingo en Cuba https://t.co/6ZMn7cK1T6 pic.twitter.com/1xtZtC9YKj
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Manifestantes en Cuba enfrentaron la represión de las fuerzas del régimen de Miguel Díaz-Canel https://t.co/j1NVw1gamL pic.twitter.com/047cULszZM
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