Um grupo de seis médicos de Natal (RN), São Paulo (SP), Manaus (AM) e Uberlândia (MG) ingressaram com uma representação junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) contra o senador Otto Alencar (PSD/BA). Os profissionais da saúde entendem que o parlamentar baiano, que é médico, incorreu em faltas disciplinares durante a inquirição à médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi em sessão da CPI da Covid no Senado, na terça-feira (1). Eles pedem abertura de sindicância e de processos administrativos disciplinares na representação que foi entregue ao presidente do Conselho, Mauro Ribeiro, no dia seguinte ao depoimento de Nise.
Na peça apresentada ao CFM, os médicos Flávio José Dantas de Oliveira, José Cavalcante Monteiro, Carlos Antônio Dantas de Oliveira, Hélio Teixeira, Luiz Gonzaga Dantas de Oliveira e Evandro Guimarães de Souza dizem que representação não é relacionada à atuação do baiano enquanto parlamentar, mas enquanto médico.
Os profissionais de saúde citam supostas inverdades na fala do senador ao inquirir Nise Yamaguchi, que é favorável ao uso de hidroxicloroquina para tratar a Covid em estágios iniciais. Os seis médicos também citam que o parlamentar agiu para constranger a oncologista, ao passo que não permitia que ela respondesse de maneira adequada aos questionamentos feitos a ela durante a CPI.
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