Em Stamford Bridge (05), na partida de
volta da semifinal da Champions League,
Kanté apresentou uma brilhante performance e contribuiu de forma direta na
vitória do Chelsea diante do Real Madrid por 2 x 0. Com tal triunfo, os Blues disputarão a sua terceira final na
competição de clubes mais importante do mundo. Uma vez mais, presenciaremos
outra finalíssima inglesa na Liga dos
Campeões entre Chelsea e Manchester City; eis o prenúncio de um grande duelo
tático entre Thomas Tuchel e Pep Guardiola. Por ora, não analisaremos a
aguardada decisão em Istambul.
O espectador que
assiste um jogo do Chelsea tem a sensação que Kanté é “onipresente”, isto é,
ocupa todos os lugares do campo ao mesmo tempo; na análise do mapa de calor,
visualiza-se uma distribuição espacial ampla e equilibrada do atleta francês.
Kanté é primordial na estratégia tática de Tuchel, pois colabora ativamente na
marcação e no toque de bola. O camisa 7 dos Blues
efetua com excelência várias funções: saída de bola, transição entre a defesa e
o meio-campo, marcação cirúrgica e opção no contra-ataque.
Diante de tantas
potencialidades, Kanté harmoniza-se perfeitamente às prerrogativas do futebol
contemporâneo, cujo atleta precisa exercer com primor diversas atribuições,
entre as quais, marcação, intensidade física, velocidade, passe e drible. Desde
a passagem inesquecível e vitoriosa pelo Leicester, o atleta em questão evoluiu
bastante e se tornou um meio-campista mais completo. Não esqueçamos que Kanté
já tem no currículo um título da Copa do
Mundo e terá a chance de conquistar a Champions
League pela primeira vez. Enfim, em tempos de Messi e Cristiano Ronaldo, o amante
do futebol tem o prazer de contemplar um jogador versátil e técnico do naipe de
N’Golo Kanté.
(Tosta Neto, 06/05/2021)
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