sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

VAREJO BAIANO CRESCE 11,3% EM OUTUBRO DE 2020

 

As vendas no comércio varejista baiano cresceram 11,3% em outubro de 2020, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Na análise sazonal, o comércio varejista no estado baiano registrou taxa positiva de 3,5%, sendo a mais alta das unidades federativas, de acordo com dados analisados nesta quinta-feira, 10, pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Com este expressivo resultado, o comércio varejista da Bahia cresceu acima do índice nacional, que foi de apenas 8,3%, nesta base de comparação. Quando comparado com o mês imediatamente anterior, o crescimento da Bahia, de 3,5%, foi o maior registrado no país e também muito superior ao nacional, que foi de 0,9%. Portanto, mesmo neste cenário de enfrentamento da pandemia, o Governo da Bahia vem empreendendo esforços para dinamizar a economia. Vale destacar que esta é a terceira taxa positiva consecutiva, no comparativo com o ano passado, e sexta consecutiva na análise sazonal para o setor, impulsionado também pelo crescimento do mercado de trabalho, uma vez que a Bahia vem liderando a geração de empregos no Nordeste em outubro, com saldo positivo de 16.437 postos de trabalho com carteira assinada neste período”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

No acumulado do ano, devido aos impactos da pandemia do coronavírus, a taxa foi negativa em 4,4%, mas em ritmo reduzido quando observado a taxa no mês imediatamente anterior para igual comparação (-6,2%).

Por atividade, em outubro de 2020, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de outubro de 2019, revelam que seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo: Móveis e eletrodomésticos (54,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (15,6%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,9%), Combustíveis e lubrificantes (9,2%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (0,1%).

Nos demais segmentos, as variações foram negativas, são eles: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-16,0%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (-44,1%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que registraram variação positiva as vendas Móveis, Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados com taxas de 66,1%, 49,0%, e 5,6%, respectivamente.

De acordo com os dados que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos meses de setembro e outubro de 2020, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de 5,22% e 2,07%, respectivamente. Outro aspecto observado foi o aumento de veículos circulando nas ruas, dado a influência da retomada gradual das atividades econômicas.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou crescimento de 3,2% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi negativa em 6,0%, ainda sob os efeitos da pandemia do coronavírus.

*A TARDE

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