Cerca de 110 mil alunos retornaram às aulas presenciais em Manaus nesta segunda-feira (10), tornando o Amazonas o primeiro estado a retomar as atividades escolares desde o início da pandemia da Covid-19. A medida vale somente aos alunos do ensino médio da rede estadual, que frequentarão as escolas de maneira intercalada com turmas divididas em blocos A e B. O retorno acontece com aval dos órgãos de saúde estaduais, que acompanham a redução no número de casos de Covid-19 no Amazonas. Com uso obrigatório de máscaras, os alunos o bloco A assistem às aulas presenciais nas segundas e quartas-feiras, enquanto nas terças e quintas-feiras, será a vez do bloco B. As sextas-feiras serão destinadas aos professores, para planejamento do conteúdo a ser ministrado. No horário do intervalo, os alunos respeitarão um sistema de escalonamento para receber as merendas, com organização dos assentos e higienização das mãos. “É uma turma de cada vez para manter o distanciamento, e eles recebem as orientações de, antes de lanchar, antes de sentar, passar na pia, lavar as mãos. Eles sentam, merendam, e ao terminarem de merendar, eles descartam o copo descartável, colocam a colher no lugar, ficam sentados distantes um do outro, dirigem-se à pia novamente, lavam as mãos adequadamente e sentam ou ficam pelo pátio, respeitando o distanciamento social”, explica o coordenador distrital das escolas estaduais da zona sul, Orlando Moura. O Amazonas é o primeiro estado a retornar as atividades presenciais na rede pública de ensino desde o início da pandemia da Covid-19. Há um mês, as instituições privadas já haviam sido autorizadas a reabrirem. Segundo a professora, Lorena Odane, o retorno representa o cumprimento de um dever social da escola na vida dos alunos. “Temos uma obrigação social com esses alunos, então é importante que eles voltem para a sala de aula, para que possamos continuar oportunizando o conhecimento", afirma a educadora. Aluna da Sólon de Lucena, escola estadual com mais alunos em Manaus, Julie Leite disse que a pandemia tirou um pouco do foco dos estudos. “Não estava mais conseguindo me manter para estudar, para ter aquele foco. Na escola, é diferente, dá mais gosto de estar, de estudar”, avalia a estudante. *CNN
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