Durante a operação policial, o acusado apresentou a equipe do SI da Unidade de Amargosa, três documentos CRLV, sendo um do ano de 2017 e dois ano de 2019, porém todos licenciados em nomes de pessoas distintas. Ocorre que o referido veículo está em poder do acusado desde o ano em 2014.
Após uma análise minuciosa do veículo Golf, os policiais descobriram se tratar de veículo roubado, que estava com o chassi adulterado, sendo que os documentos apresentados eram em nome de um veículo com as mesmas características do carro roubado que estava com o acusado, chamado popularmente de seu "gêmeo".
A cada ano “Val Cigano”, que trabalha com revenda de veículos usados, comprava ao despachante o novo documento CRLV, para poder circular com os documentos em dia. Em interrogatório, o acusado frisou que conseguiu o primeiro documento com um despachante conhecido por Miro, em Amargosa, o qual teria conseguido a documentação original do carro junto ao órgão de trânsito, não sabendo informar em qual cidade.
No ano de 2019, porém, além da documentação anual, “Val Cigano” teve que adquirir uma nova placa, desta feita no modelo Mercosul, para poder ficar igual ao veículo original, que foi transferido de propriedade. Assim, sem nenhuma autorização do DETRAN, muito menos de passar pela vistoria, o que seria obrigatório; o acusado comprou uma nova placa no modelo Mercosul e afixou em seu veículo, em sua própria residência.
O nome da Operação faz referência a ovelha “Doly”, que ficou conhecida como o primeiro animal a ser clonado no mundo.
Valter Ribeiro dos Reis, vulgo “Val Cigano”, foi liberado após o pagamento de fiança criminal.
FONTE: POLÍCIA CIVIL
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