O objetivo da operação, segundo a PF, é "combater um esquema de lavagem de capitais por meio de compras de imóveis" em leilões judiciais. Os investigadores apontam que Collor estaria envolvido em um esquema no arremate de imóveis em 2010, 2011, 2012 e 2016. A PF aponta que o político utilizaria um "laranja" com a proposta de "ocultar a sua participação como beneficiário final das operações".
"Essas compras serviriam para ocultar e dissimular a utilização de recursos de origem ilícita, bem como viabilizar a ocultação patrimonial dos bens e convertê-los em ativos lícitos", diz a PF. Os valores envolvidos no esquema chegariam a R$ 6 milhões, segundo as investigações. A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa de Collor. Procurado, o gabinete do senador disse que o político irá se manifestar pelas redes sociais, o que não aconteceu até o momento.
Os crimes apurados, de acordo com a PF, são os de lavagem de ativos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, falsificações e organização criminosa.
*Folhapress
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