OS CRIMES
Em data de 26/05/2018, o integrante da Facção BDM de nome Adilson de Jesus Carvalho, foi brutalmente assassinado no interior de sua residência, por homens ligados ao grupo criminoso local denominado Facção Família, motivado pela disputa por território de comercialização de substâncias entorpecentes, aliado a algumas questões de cunho pessoal.
Apenas dois dias depois, vale dizer, no dia 29/05/2018, ocorreu o já esperado revide, quando integrantes da Facção Criminosa BDM, planejaram uma chacina em face de integrantes da Facção Família que estavam no interior de um bar, no bairro da Catiara. Na oportunidade, foi executado Anderson Dias de Souza, alcunha “Quinho de Doinha” e baleados Edmilson da Cruz Souza, além de Luiz Carlos Silva de Souza e Fernando Santos Silva.
AS INVESTIGAÇÕES
Tratava-se de crime complexo, envolvendo disputas entre facções criminosas rivais, o que, como se sabe, é de difícil elucidação.
O trabalho de campo desenvolvido pelos investigadores, sob o comando do Delegado de Polícia Adilson Freitas, foi minucioso e criterioso, transformando um caso repleto de indagações iniciais, num magistral exercício de investigação, com conhecimento técnico, tenacidade e responsabilidade funcional, na busca da verdade real.
Imediatamente a Polícia Civil iniciou uma série de operações policiais, o que acarretou uma parada nessa disputa e consequentemente das mortes. Ao mesmo tempo, arregimentou provas da autoria dos crimes.
Alguns meses após, foi preso o autor do homicídio que teve como vítima Adilson de Jesus Carvalho, praticado por Liviton de Jesus Alves Reis, que se encontra no Presídio de Feira de Santana, acusado de homicídio e tráfico de drogas ilícitas.
O foco das investigações passou a ser o único homicídio do ano de 2018 que até então não havia sido solucionado, ou seja, a morte de Anderson Dias de Souza.
As provas colacionadas pela PC direcionava para a participação de Antônio Brito Santos, fato que veio a ser confirmado após o resultado da perícia de micro comparação balística da arma de fogo apreendida em poder do suspeito, com os projetis encontrados no local do crime, concluindo pela utilização daquela arma de fogo no crime em investigação, razão pela qual o Delegado de Polícia representou pela decretação da prisão preventiva do acusado, a qual foi de logo deferida pelo Juiz Criminal.
Com a forte repressão da Polícia contra o tráfico de drogas em Amargosa, os traficantes locais que exerciam alguma liderança foram presos ou se encontram foragidos, com prisões preventivas decretadas, o que fez com que alguns novos nomes surgissem nesse cenário. Foi o que aconteceu com Antônio Brito Santos, o “Toin Puro”, que apesar de já ter sido condenado por tráfico de drogas, veio a ganhar força nos últimos anos e passou a liderar o tráfico na Katyara, se tornando o principal líder em atuação na Cidade.
Com esta prisão, a Polícia Civil de Amargosa atinge 100% (Cem Por Cento) de homicídios elucidados no ano de 2018.
Antônio Brito Santos irá responder por um homicídio qualificado e três tentativas de homicídios, podendo pegar até 78 anos de prisão.
POLÍCIA CIVIL – 200 ANOS A SERVIÇO DA SOCIEDADE
Fonte: Polícia Civil / edição Outro Olhar Amargosa
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