Ministério Público do Rio de Janeiro informou na tarde desta quinta-feira (17) que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu as investigações sobre Fabrício Queiroz e outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) “até que o Relator da Reclamação se pronuncie”.
O pedido ao STF foi movido pela defesa de Flávio Bolsonaro e distribuído ao ministro Marco Aurélio Mello para relatoria.
Queiroz era assessor do senador Flávio e passou a ser investigado após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar “movimentação atípica” de mais de 1,2 milhão de reais entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Alegando motivos de saúde, já que está em tratamento contra um câncer no Hospital Albert Einstein, Queiroz faltou a dois depoimentos marcados para esclarecimento, apesar de ter dado uma entrevista ao SBT dizendo que o dinheiro era oriundo de revenda de carros.
Sua filha e esposa também não compareceram alegando estarem acompanhando o tratamento do pai em São Paulo. A filha Nathalia já foi lotada no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, onde estava até o mês de novembro.
Flávio Bolsonaro, que não é investigado, também não compareceu a um depoimento marcado argumentando que não teve acesso aos autos do processo.
*EXAME.com
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