A Polícia Civil de Amargosa deflagrou no dia de hoje, 20/11/18, a Operação “Alambique Legal” e cumpriu mandados de busca e apreensão em alambiques e depósitos de aguardentes de cana, na zona urbana e rural de Amargosa.
A investigação se iniciou há 03 (três) meses, quando foi observada a venda num supermercado na Cidade de Amargosa uma cachaça com o nome “RIACHÃO” – CACHAÇA DE ALAMBIQUE, sem numeração de registro. Logo os investigadores da Delegacia de Amargosa descobriram o local de produção, armazenamento e distribuição do produto, confeccionando relatório de investigação, que embasou a representação pelas buscas e apreensão feita pelo Delegado de Polícia e deferida pelo Juiz Criminal.
A verdadeira cachaça “Riachão” é produzida na Cidade de São Felipe desde o ano de 1969 e possui os registros e licenças necessárias. A cachaça falsificada, estava sendo produzida e comercializada há alguns anos por Yhan Fábio de Oliveira Andrade, o qual não possui nenhum registro nem no Ministério da Saúde, nem no Ministério da Agricultura, tampouco nos órgãos públicos Estaduais e Municipais.
A produção estava sendo realizada em alambiques nos povoados de Pau Ferro e Ribeirão do Cupido, já o armazenamento e engarrafamento estava sendo feito numa residência, improvisada como depósito de bebida alcoólica, no bairro da Katyara. O engarrafamento era feito em garrafas de vodka e os rótulos foram produzidos numa gráfica em Santo Antônio de Jesus. Durante as buscas, se observou que o local estava fora dos padrões de armazenamento, limpeza e higiene exigidos. Os alambiques também não possuem dornas de fermentação, sacarímetro, alcoômetros, filtro para partículas sólidas, dentre outros equipamentos mínimos exigidos.
A cachaça falsificada estava sendo vendida em várias cidades da região como Santo Antônio de Jesus, Laje, Varzedo, Santa Inês, dentre outras. A Polícia Civil enviou amostras da cachaça para perícia, a fim de descobrir se a coloração escura era adquirida de forma natural, com o envelhecimento pelo tempo, ou com colocação de produtos químicos.
O acusado irá responder a Inquérito Policial em liberdade.
FONTE: POLÍCIA CIVIL
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