Maior campeã do prêmio de melhor do
mundo, com seis conquistas, ela voltou a ganhar depois de oito anos:
"Procurei me adaptar e colocar minha cabeça para funcionar de uma maneira
que não fosse algo primordial para mim, mas motivador"
Marta
escreveu mais um capítulo de sua linda história ao ser eleita a melhor jogadora
do mundo em evento promovido pela Fifa nessa segunda-feira, em Londres. A
brasileira conquistou o prêmio pela sexta vez na carreira e se isolou como a
maior vencedora dentre todas as categorias, deixando Cristiano Ronaldo e Messi
para trás, cada um com cinco títulos. Após chorar no palco, ela passou pela
zona mista e falou da importância do feito para o futebol feminino.
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Nunca parei para pensar nisso. As minhas vitórias vêm para continuar a
motivação para desenvolver a modalidade. Então, não foi a Marta que ganhou, foi
o futebol feminino. Hoje é uma noite que coloca o futebol feminino do lado do
masculino. Não tem exceção. Isso é fantástico - afirmou.
A
alagoana de Dois Riachos, que está com 32 anos, venceu na final a norueguesa
Ada Hegerberg e a alemã Dzsenifer Marozsan, ambas do Lyon, da França. Ela não
conquistava o prêmio máximo do futebol feminino desde 2010, quando foi
pentacampeã de forma consecutiva.
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Sempre imaginei que seria possível. Talvez tenha demorado um pouquinho mais,
até porque as pessoas já estavam acostumadas a ver a Marta vindo aqui e ganhar,
ganhar e ganhar. Até eu me acostumei um pouco, vou te falar. Depois de 2010
procurei me adaptar e colocar minha cabeça para funcionar de uma maneira que
não fosse algo primordial para mim, mas algo motivador, e sempre procurando
fazer o meu melhor - disse.
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É mais um exemplo de que nada acontece de um dia para o outro. Você pode passar
anos sem vencer, mas sempre há uma oportunidade se você ainda está em
atividade, e graças a Deus eu estou. É algo fantástico, sem palavras. É irado,
gente, é muito bom (risos) - completou, radiante.
Na
temporada passada, em 2017, Marta foi vice-artilheira da NWSL pelo Orlando
Pride, com 13 gols, líder em assistências, com nove, e peça decisiva. Em abril
de 2018, conquistou a Copa América com a seleção brasileira, assegurando a
classificação à Copa do Mundo da França e também aos Jogos Olímpicos de Tóquio,
em 2020. Em 2015, Marta se tornou a maior artilheira da história da Mundial
feminino, com 15 gols.
(Fonte:
Globo Esporte)
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