sábado, 18 de agosto de 2018

Ciro chama chapa petista de ‘fraude’ e diz que recusou ser vice de Lula


O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira, 17, após participar do debate da RedeTV!, que a “chapa tríplex” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com seus “dois vices”, Fernando Haddad (PT) e Manuela D’Ávila (PCdoB), é uma “fraude grosseira” e que ele recusou a posição assumida por Haddad, de representante e possível substituto do candidato na chapa, mesmo com o PT “enchendo o saco” para ele aceitar.
“É uma fraude grosseira e me choca que amigos queridos meus, como Haddad e Manuela, se prestem a esse papelão. Eu não estou falando isso para atacar ninguém, mas eu fui convidado para fazer esse papelão e não aceitei. Encheram o meu saco para que eu fosse vice do Lula e depois fosse o candidato à sucessão na enganação deles. Eu não aceitei porque eu considero uma falta de respeito com a boa fé da esmagadora maioria da população brasileira”, afirmou.
Ciro disse que o convite foi feito depois da convenção nacional do PDT, que o homologou como candidato ao Planalto. “Eu me senti insultado, porque eles colocaram o povo brasileiro para dançar à beira do abismo”, criticou. O candidato do PDT ainda insinuou ver intenções de benefícios eleitorais pessoais nas lideranças petistas que sustentam o discurso da candidatura de Lula.
“Eu não acho correto essa decisão de ficar reforçando uma coisa que é uma fraude, porque a cúpula do PT, com todo o respeito, resolveu montar uma fraude envolvendo o melhor do nosso povo, que quer o Lula e respeita o Lula. Essa gente está cansada de saber que não vão deixar o Lula ser candidato e estão pesando a mão para se eleger deputado”, argumentou.

Púlpito
O candidato argumentou que a decisão de votar a favor da retirada do púlpito do ex-presidente do palco na RedeTV! foi tomada pela sua assessoria sem que ele fosse consultado, mas que apoiou a escolha. A proposta foi feita pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e apoiada por todos os adversários, com exceção de Guilherme Boulos (PSOL).

(Fonte: Veja)

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