Um adolescente de 15 anos, identificado como João Lucas Campelo de Sousa Peres, morreu eletrocutado ao manusear um celular que estava carregando, na tarde dessa terça-feira (10), no bairro Dirceu Arcoverde, na Zona Sudeste de Teresina. Em fevereiro deste ano, a jovem Luíza Fernanda Gama Pinheiro, de Riacho Frio, no Sul do Piauí, morreu de forma semelhante.
Ainda não há detalhes sobre como tudo aconteceu, mas segundo a tia de João Lucas, Rosângela Barbosa, o garoto havia acabado de tomar banho quando foi mexer no celular. Não se sabe se ele estava colocando o celular para carregar ou se o aparelho já estava ligado à tomada. O adolescente ainda foi levado para o hospital, mas não resistiu e morreu.
"A mãe dele tinha saído para fazer um pagamento e deixou ele sozinho em casa, ninguém sabe exatamente o que aconteceu, cada um diz uma coisa. Mas ele tinha entrado no banheiro e quando saiu, foi direto ao quarto, onde aconteceu o acidente. Ele estava molhado quando mexeu no celular e acho que já estava carregando, mas não sabemos", afirmou.
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o adolescente já chegou no Hospital do Dirceu II, levado pela mãe, inconsciente. "A equipe médica fez reanimação cardíaca, mas ele já estava morto. O corpo foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO)", informou a Fundação.
João Lucas era estudante da Fundação Bradesco e a instituição informou que irá prestar apoio à família. O garoto cursava o 1º ano do ensino médio.
O corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML) e o velório acontece no bairro Tancredo Neves, Zona Sudeste.
Celular carregando pode conduzir descarga elétrica; veja cuidados
O técnico Wissam Atie, especializado em assistência técnica de iPhone, diz que casos de choque elétrico ao usar o celular são fatalidades e que poderiam acontecer durante o uso de outros equipamentos ligados à tomada. “Esses casos podem acontecer porque as pessoas usam cabos desgastados e desencapados. Poderia acontecer com qualquer outro aparelho mal conservado, até um liquidificador”.
Wissam diz que a probabilidade dessas descargas elétricas estarem relacionadas ao carregamento dos aparelhos e não à tempestade é remota, mas diz que as pessoas devem ficar atentas ao estado de conservação das baterias, para evitar explosões. “Se ela estiver inchada, com dano aparente ou exposta, o ideal é trocar”.
Fonte: G1
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