Foi muito celebrado o anúncio da Semana Vítimas do Comunismo: 100 Anos da Maior Tragédia do Século XX. O evento seria realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, e já era considerado histórico por ser a primeira vez que uma instituição abrigava um debate crítico ao totalitarismo de esquerda. Antes mesmo que o evento tomasse corpo, a própria instituição cancelou o ciclo de palestras de forma unilateral. Motivos alegados: o evento não tem cunho acadêmico, mas sim político.
Evidente que se trata de censura. Tanto o reitor da universidade quanto o professor que solicitou o cancelamento querem apenas abafar a verdade. Nem que para isso seja necessário fingir que toda crítica ao totalitarismo é primeiramente (e unicamente) político-partidária. Se a preocupação fosse com o uso do espaço público por parte de grupos políticos, a mesma instituição não teria em sua agenda uma palestra com o terrorista Guilherme Boulos.
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