Um projeto de lei que propõe reajuste do IPTU em Santo Antônio de Jesus tem gerado polêmica na cidade. De acordo com a matéria, o objetivo é “atualizar a legislação tributária instituindo nova planta genérica de valores [...], tendo sua última atualização ocorrida há mais de 10 anos”.
Em carta aberta, a Câmara de Dirigentes Lojistas, a Associação Comercial e Empresarial e o Sindicato Patronal de Santo Antônio de Jesus disseram que “o aumento de impostos, na atual conjuntura socioeconômica, agrava severamente a crise que se estabeleceu no País”.
Quem também se manifestou por meio de carta aberta foi o deputado estadual Alan Sanches (DEM). Segundo o democrata, “esse aumento de imposto inevitavelmente será repassado ao consumidor final, e não só. Os pontos comerciais que já se encontram com uma baixa taxa de ocupação ficarão mais caros, dificultando ainda mais os aluguéis e venda de imóveis e o desenvolvimento do município”.
Em entrevista ao BNews, o prefeito Rogério Andrade (PSD) rebateu o deputado ao dizer que lamenta “um deputado fazer uma carta aberta e o filho [Duda Sanches] apoiar o aumento do IPTU feito por ACM Neto em Salvador”.
Sobre o projeto, o pessedista disse que, “de 10 anos para cá, [a cidade] cresceu muito e 50% dos imóveis não estão sequer cadastrados”. “E precisamos fazer justiça social. Preciso priorizar a parte mais sofrida da cidade. Quem não tem como pagar, precisamos fazer justiça cobrando mais de quem pode pagar mais. Tem gente com casa em condomínio que vale R$ 4 milhões pagando o mesmo de quem está fora do condomínio”, prosseguiu.
Sobre o projeto, o pessedista disse que, “de 10 anos para cá, [a cidade] cresceu muito e 50% dos imóveis não estão sequer cadastrados”. “E precisamos fazer justiça social. Preciso priorizar a parte mais sofrida da cidade. Quem não tem como pagar, precisamos fazer justiça cobrando mais de quem pode pagar mais. Tem gente com casa em condomínio que vale R$ 4 milhões pagando o mesmo de quem está fora do condomínio”, prosseguiu.
“Contratamos uma empresa para fazer o levantamento da planta e corretores da cidade fizeram um parecer. Chegamos a um valor de mercado e determinei um desconto de 50% do que era justo. Se o justo era R$ 100, mandei cobrar R$ 50. Não estou atualizando, estou aproximando um pouco mais do que é justo”, acrescentou.
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