Quatro
membros fundadores expressam "categórico repúdio à violência" e
instam governo venezuelano a "pôr fim a todo discurso e ações que
incentivem uma maior polarização".
Argentina, Brasil,
Paraguai e Uruguai, os países fundadores do Mercosul, expressaram em comunicado
conjunto seu "mais categórico repúdio" aos atos de violência que
ocorreram nesta quarta-feira (05/07) na Assembleia Nacional da Venezuela e que
resultaram em ao menos cinco deputados feridos, além de funcionários,
jornalistas e invasores.
"Tais atos,
precedidos de uma intervenção de altas autoridades do Poder Executivo, sem
prévio acordo das autoridades legislativas, constituem um ataque do Executivo
sobre outro poder do Estado, inadmissível no marco da institucionalidade
democrática", afirmam os países. A Venezuela está suspensa do Mercosul
desde dezembro de 2016.
"Instamos o
governo da Venezuela a pôr fim imediatamente a todo discurso e ações que
incentivem uma maior polarização, com o consequente crescimento da violência, e
a garantir o respeito aos direitos humanos, à separação dos poderes e à
vigência do Estado de Direito."
Também os governos de
outros países da América Latina, como Colômbia, México e Peru, condenaram a
violência no prédio do Parlamento venezuelano, chamando-a de
"inaceitável" e "inadmissível" e conclamando os dois lados
ao diálogo.
Em Madri, o presidente
do governo espanhol, Mariano Rajoy, afirmou, em mensagem no Twitter, que
condena o ataque ao Parlamento e que a Espanha defende a "paz, a liberdade
e os direitos do povo venezuelano".
(Fonte: DW)
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