O
nome vem da minúscula esfera em sua ponta, que ajuda a distribuir a tinta
uniformemente no papel
PERGUNTA:
Sídala
Ribeiro de Souza, Alto Paraíso, GO
1)
TINTA
Geralmente, é feita à
base de óleo, que é rapidamente absorvido pelo papel, ou de um solvente como o
álcool, que evapora rápido. Também leva corantes, resinas e outros aditivos.
Isso garante uma tinta viscosa, que não escorre do tubo, mas não muito grossa,
para não entupir a carga.
2)
CARGA
Durante a fabricação da
caneta, é injetado neste tubinho entre 0,5 e 1,5 ml de tinta. Aí, uma
centrífuga remove todo o ar, ajudando a manter o líquido lá dentro. O ar também
é retirado da ponta, para criar um vácuo que ajude a tinta a fluir desse
reservatório para a ponteira.
3)
BURAQUINHO
Serve para igualar a
pressão atmosférica dentro e fora do tubo. O ar que passa por ali preenche o
espaço deixado pela tinta consumida, evitando um vácuo que a puxaria para a
parte de cima da carga. Nas canetas sem furo, a carga é selada e pressurizada.
Conforme a tinta é gasta, o ar comprimido se expande para ocupar o espaço
liberado.
4)
ESFERA
É onde a mágica
acontece. Feita de latão, aço ou carboneto de tungstênio, ela é acoplada com
uma luva. Mas ali há espaço suficiente para que a bolinha gire livremente, em
qualquer direção, distribuindo a tinta uniformemente no papel. Esse mesmo
mecanismo é usado nos desodorantes do tipo roll-on. A esfera também funciona
como uma “tampa”, evitando que o contato com o ar seque a tinta no
reservatório.
NA
MEDIDA
A regulação ISO 12757
classifica cada caneta segundo algumas características.
Extrafina:
Tamanho da esfera: 0,7
mm
Largura do traço: 0,27
mm
Fina:
Tamanho da esfera: 0,8
mm
Largura do traço: 0,30
mm
Média:
Tamanho da esfera:
Entre 1 e 1,2 mm
Largura do traço: 0,32
mm
Grossa:
Tamanho da esfera: 1,6
mm
Largura do traço: 0,56
mm
(Fonte: Mundo Estranho)
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