Recentemente, 74 países
sofreram ataques de ransomware. A ação diz respeito a ciberataques em computadores
que travam o sistema e impedem o acesso da máquina ou dos arquivos armazenados
por meio de criptografias. Em seguida, para liberar os dados, os hackers exigem
o pagamento de um ‘resgate’, via bitcoins, moeda usada em transações virtuais.
O ransomware é um
código, como os vírus trojan e spyware, e pode infectar tanto computadores como
equipamentos de rede (modems e roteadores) e dispositivos móveis (tablets,
celulares e smartphones).
Para alertar a
população sobre os riscos do ataque e apresentar medidas preventivas, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de
Incidentes de Segurança no Brasil divulgou uma Cartilha de Segurança para a
Internet.
Segundo o documento,
para se proteger é necessário ter um antivírus instalado e atualizado no
computador e evitar abrir arquivos e links duvidosos. Uma outra medida para se
proteger é fazer backups regularmente. A Cert
adverte ainda que o pagamento do resgate não garante que você conseguirá
restabelecer o acesso aos dados.
Infecção
por ransomware
Um ransomware pode se
instalar ao abrir links em e-mails, redes sociais e mensagens instantâneas,
baixar conteúdos de sites duvidosos, ou acessá-los usando navegadores
vulneráveis. Também é possível ser infectado por anexos de e-mails e arquivos
compartilhados. No entanto, o código não se propaga sozinho, sendo necessário
um desses canais como condutores.
Como
proceder em caso de ataque?
Segundo a Delegacia de Delitos Cometidos por Meios
Eletrônicos de São Paulo, em caso de ataques, o usuário deve se encaminhar
a delegacia mais próxima e realizar o registro de ocorrência de invasão a
dispositivos eletrônicos. Se possível, os peritos irão tentar rastrear a origem
do ataque, mas, segundo o órgão, em casos de ransomware, os hackers não
costumam deixar rastros.
(Fonte: Veja)
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