Chapecoense
joga por 4º título em 12 meses, o mesmo dos outros 43 anos da sua história
Ao som de “vamo, vamo
Chape”, jogadores da Chapecoense visitam hospital na Colômbia.
O jogo que nunca
aconteceu será realizado nesta quarta-feira. No dia de seu aniversário de
fundação, a Chapecoense atuará em Medellín pela primeira vez contra o Atlético
Nacional-COL, às 21h45, pelo jogo de volta da Recopa Sul-Americana.
O título seria uma
coroação para o momento que vive o time brasileiro, igualando nos últimos doze
meses todas as conquistas de primeiro nível da história do clube.
Para tanto, basta à
equipe catarinense um empate, pois triunfou no jogo de ida por 2 a 1. Derrota
por um gol de diferença leva a decisão à prorrogação - gol marcado fora de casa
não é critério de desempate. O Atlético Nacional precisa vencer por mais de um
gol de diferença para ser campeão.
A Chapecoense vive um
momento de ouro no âmbito esportivo, apesar de toda a dor causada pelo trágico
acidente aéreo com sua equipe. Nem mesmo a fatalidade diminuiu o ímpeto do
esquadrão alviverde, que já levantou uma taça neste ano.
No último domingo, o
clube sagrou-se campeão catarinense em final diante do Avaí. Ano passado, foi
declarado o vencedor da Copa Sul-Americana pela Conmebol, na impossibilidade da
realização da final. Além disso, venceu também o estadual de 2016, superando o
Joinville na decisão.
Rafael Henzel fala em
voo tranquilo e agradece carinho dos colombianos: 'Espero voltar sempre'
Se faturar mais um
troféu nesta noite, será seu quarto num período de 12 meses - mesmo número de
toda a sua história.
Fundada em 10 de maio
de 1973, a Chapecoense tinha até o início do ano passado quatro títulos de
primeiro nível: os catarinenses de 1977, 1996, 2007 e 2011.
Homenagens
na Colômbia
O retorno da
Chapecoense à Colômbia foi pura emoção. Os nativos ofereceram uma programação
especial aos brasileiros, recheada de homenagens aos envolvidos no acidente que
vitimou 71 pessoas em novembro do ano passado.
A viagem é especial, em
particular, para aqueles que receberam uma segunda chance na vida: Jackson
Follmann, Alan Ruschel, Hélio Neto e Rafael Henzel.
Os sobreviventes do voo
LaMia 2933 visitaram os centros médicos onde foram atendidos após a tragédia e
agradeceram aos profissionais que cuidaram de suas vidas naquele momento
crítico. Também foram a Cerro Gordo, região onde o avião colidiu.
No período da tarde,
participaram de uma homenagem às vítimas na praça central da cidade de La
Unión. Segundo o jornal El Colombiano,
mais de 150 objetos pessoais recuperados no local da queda foram entregues à
delegação brasileira para serem devolvidas às famílias dos falecidos.
(Fonte: ESPN)
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