terça-feira, 16 de maio de 2017

E-mails da OAS revelam ‘atenção especial’ ao triplex que Lula nega ser o dono

Cópia da comunicação entre executivos da empreiteira, de 2012 e 2014, faz parte do acervo de registros levados ao juiz Moro pelo empreiteiro Léo Pinheiro e cita até o elevador privativo que a família do ex-presidente teria solicitado para imóvel no Guarujá. A reportagem do ESTADÃO.

Faz parte do material entregue ao juiz federal Sérgio Moro pelo empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, um e-mail de 6 de setembro de 2012 que revela ‘atenção especial’ com o triplex 164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), imóvel atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Operação Lava Jato – o que a defesa do petista nega veementemente.

A mensagem foi trocada às 18h08 daquele dia pelos executivos da empreiteira Lucas Pithon Gordilho a Telmo Tonolli, com cópia para Roberto Moreira Ferreira e Ícaro de Assunção Gomes. O assunto do e-mail é ‘apto Solaris’.
Lucas escreve. “Telmo, Seria bom sabermos qual das coberturas é a que precisamos ter atenção especial. Lucas.”

Às 21h14 do mesmo dia, Ferreira responde. “Lucas, a unidade em questão é a 164- Salinas. Abs.”

A denúncia do Ministério Público Federal, no caso triplex, aponta que após a OAS Empreendimentos assumir as obras do Solaris os nomes dos edifícios do condomínio foram trocados: o Edifício Návia passou a ser chamado de Bloco A – Salinas e o Edifício Gijon passou a Bloco B – Málaga.

A troca de correspondências faz parte do acervo de registros que o empresário entregou ao juiz da Lava Jato para reforçar o depoimento que ele fez como réu na ação penal do caso triplex.





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