Marcelo
Bretas aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra o empresário, o
ex-governador e outras sete pessoas
O juiz federal Marcelo
da Costa Bretas, responsável pelos desmembramentos da Operação Lava Jato no Rio
de Janeiro, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal e tornou réus o
empresário Eike Batista, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), a
ex-primeira-dama Adriana Ancelmo e outros seis acusados. Alvos das operações
Calicute e Eficiência, Cabral, Adriana e Eike estão presos preventivamente no
Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio.
O ex-bilionário é
acusado pelo MPF de corrupção ativa e lavagem de dinheiro por supostamente ter
pagado 16,5 milhões de reais em propina a Sérgio Cabral por meio de contratos
fictícios de compra e venda de uma mina de ouro na Colômbia. A ex-primeira-dama
também teria recebido de Eike Batista, conforme os procuradores, um milhão de
reais em contratos fictícios de advocacia.
Ao ex-governador,
apontado pelos investigadores como “líder da organização criminosa”, são
atribuídos os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de
divisas, cujas penas, somadas, podem chegar a 50 anos de prisão.
O peemedebista figura
no banco dos réus em outros dois processos: um decorrente da Operação Calicute,
que também corre sob a responsabilidade de Bretas, e outro na Justiça Federal
de Curitiba, aos cuidados do juiz federal Sergio Moro.
(Fonte: Veja)
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