"O
fogo era conhecido, mas foi minimizado. Por isso, ele nunca deveria ter ido
para o mar", afirma jornalista que teve acesso a nova documentação
Mais de 100 anos após o
trágico incidente que matou mais de 1.500 pessoas em 1912, uma nova teoria diz
que o Titanic não afundou apenas por ter colidido em um iceberg, mas sim porque
um incêndio controlado enfraqueceu a estrutura da embarcação.
Segundo o jornalista
Senan Molony, que dedica sua vida ao estudo do naufrágio, um incêndio no
interior do navio começou três semanas antes de sua viagem inaugural, mais
precisamente, enquanto estava no estaleiro de Belfast, na Irlanda. Como o fogo
era passível de controle e os donos da embarcação não queriam assustar os
passageiros — ou atrasar a viagem do navio que “jamais afundaria” —, eles
ocultaram a informação e determinaram que nenhum funcionário falasse sobre o
problema.
Para evitar que as
pessoas vissem o que estava acontecendo, no dia do embarque em Southampton, na
Inglaterra, o Titanic foi colocado do lado “intacto” no porto, deixando a marca
das chamas para o lado do mar. Molony e os demais investigadores de sua equipe
se baseiam em imagens inéditas da embarcação para comprovar sua teoria.
Em entrevista ao jornal
The Independent, o jornalista afirma
que “o fogo era conhecido, mas foi minimizado. Por isso, ele nunca deveria ter
ido para o mar. Temos especialistas em metalurgia que afirmam que quando se
atinge uma determinada temperatura contra o aço, ele se torna mais frágil,
reduzindo sua resistência em até 75%”, destaca.
Por isso, quando o
Titanic colidiu com um iceberg, seu casco estava fraco e não aguentou o
impacto. “A investigação oficial sobre o Titanic definiu o naufrágio como um
ato de Deus. Mas, isso não é uma simples história de um iceberg e um
afundamento, mas uma tempestade perfeita de fatores extraordinários ocorridos
ao mesmo tempo: o fogo, o gelo e uma negligência criminosa”, acrescentou.
Molony diz ainda que,
mesmo se não houvesse a colisão no dia 14 de abril, o navio teria dificuldades
para chegar a Nova York em decorrência de “fortes explosões” que ocorreriam em
seu interior.
(Fonte: Veja)
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