Presidente
americano assinou ordem executiva com instruções para que o Pentágono apresente
estratégia contra o grupo terrorista
Em seu agitado sábado
(28), com direito a decreto contra imigrantes muçulmanos e telefonemas para
diversos líderes mundiais, o presidente americano Donald Trump assinou uma
ordem executiva com instruções para que o Pentágono apresente, em até 30 dias,
uma estratégia para derrotar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
“Esse é o plano para
derrotar o Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Acredito que será muito
bem-sucedido”, afirmou Trump enquanto assinava o decreto no Salão Oval,
acompanhado do vice-presidente, Mike Pence, entre outros integrantes do
governo.
Trump assinou o
documento um dia após ter emitido outra ordem, a fim de “proteger o país da
entrada de terroristas estrangeiros”, no qual suspendeu a entrada de cidadãos
vindos de sete países com histórico de terrorismo – Líbia, Sudão, Somália,
Síria, Iraque, Iêmen e Irã -, até mesmo os que possuem “green card”.
“Queremos garantir que
não admitiremos no país a mesma ameaça que nossos soldados combatem no
exterior. Só queremos admitir aqueles que apoiam nosso país e amam
profundamente o nosso povo”, afirmou Trump nesta sexta-feira.
O magnata também
assinou neste sábado uma ordem para reorganizar o Conselho de Segurança
Nacional da Casa Branca, utilizado pelo presidente para abordar assuntos de
segurança nacional e política externa com assessores e integrantes de seu
gabinete.
Putin,
o aliado
Donald Trump telefonou
para vários líderes mundiais neste sábado, incluindo o presidente russo
Vladimir Putin. O Kremlin divulgou o teor da conversa e informou que os dois
concordaram em “estabelecer coordenação real de ações para combater o Estado
Islâmico e outros grupos terroristas na Síria.”
O Kremlin afirma que os
dois líderes vão manter “contato pessoal regularmente” e começar preparações
para um encontro presencial. Putin ainda afirmou que “vê os Estados Unidos como
o mais importante parceiro no combate ao terrorismo internacional”, segundo o
comunicado. Os dois líderes, acrescenta, concordaram em priorizar “esforços
conjuntos em combater a principal ameaça: o terrorismo internacional”.
(Fonte: Veja / Agência EFE)
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