Honestidade,
extroversão, humildade: pesquisa afirma que dá para prever tudo isso pelo
aparelho que você segura nas mãos.
É possível ler aspectos
centrais da sua personalidade na palma de sua mão, diz um novo estudo da
britânica Universidade de Lancaster. Não estamos falando de quiromancia – e sim
do aparelho que você provavelmente carrega de cima para baixo o tempo todo. Os
smartphones estão por toda parte e 90% deles usa os sistemas operacionais iOS
ou Android.
Os pesquisadores se
perguntaram se a psicologia conseguiria comprovar que há diferença na
personalidade das pessoas que escolhem comprar aparelhos Android ou iPhone.
Recrutaram então 576 voluntários para dar algumas informações pessoais e
responder testes de personalidade.
Eles perceberam que o
fator que prevê com mais força que tipo de celular você tem é o gênero: as
mulheres têm duas vezes mais chance de usar iPhones que os homens. Os usuários
de Android também são mais velhos que os fãs da Apple.
Mas a coisa fica
interessante mesmo quando falamos de personalidade: quem tinha um Android tirou
notas maiores no teste de Honestidade e Humildade. Suas respostas nos
questionários mostraram que elas evitam manipular os outros e quebrar regras
com mais frequência que os fãs do iPhone. Além disso, também tem menos
interesse em riqueza e status social elevado.
O interessante é que,
apesar dos usuários do iPhone serem relativamente menos humildes, eles não
demonstraram ter mais dinheiro ou nível socioeconômico mais alto que os fãs do
Android.
Mas não é tudo
desvantagem para os consumidores da Apple: eles são mais extrovertidos e mais
cabeça aberta. Também são mais emotivos e se importam menos com a opinião
alheia na hora de fazer compras. No entanto, se preocupam mais com o fato do
celular ser visto como um objeto de status.
Do outro lado, além de
ligeiramente mais honestos e humildes, os usuários de Android demonstraram ser
mais agradáveis com as pessoas ao seu redor.
Esse foi o primeiro
estudo que conseguiu encontrar, estatisticamente, uma tendência de
personalidade refletida na escolha do smartphone. Tanto que o segundo passo dos
pesquisadores foi criar um algoritmo que adivinha qual o seu celular só baseado
no seu teste de personalidade, gênero e idade.
Para eles, esse
fenômeno é uma evidência da Teoria do Self Estendido, segundo a qual somos
capazes de projetar nossa identidade para nossas posses – seja nas redes
sociais, seja nos modelos de celular que escolhemos para serem nossos fiéis
seguidores.
(Fonte: Superinteressante)
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