Zuckerberg:
a rede social tem “mais responsabilidade do que um simples distribuidor de
notícias”
O Facebook finalmente
esclareceu como será e funcionará a ferramenta para detectar notícias falsas. O
anúncio foi feito pelo fundador da empresa, Mark Zuckerberg, em seu perfil da
rede social: “Quando muita gente nos informar que uma história é um boato,
vamos enviá-la para organizações externas especializadas em verificar os fatos
para que a estudem. Se estiverem de acordo que a história é falsa, vocês verão
uma bandeira ao lado da história indicando que foi colocada sob suspeita”. Além
disso, essa publicação terá menos possibilidade de aparecer no News Feed (a
página principal) dos usuários.
Com essa medida, que
faz parte do plano de sete pontos anunciado no fim de novembro, o Facebook
deixa aberta a possibilidade de ler e compartilhar a história. “Queremos que a
partir de agora vocês tenham mais informações sobre o que essas organizações
especializadas em fact cheking
(verificação de fatos) pensam que é rigoroso. Assim, ninguém mais poderá
colocar um anúncio em uma história que está sendo contestada nem poderá
promovê-la em nossa plataforma”, disse Zuckerberg.
Essa decisão chega
depois do papel desempenhado pelas redes sociais nas eleições norte-americanas.
Foi uma das campanhas eleitorais em que circularam mais mentiras na história
recente, mentiras que encontraram um canal privilegiado nos motores de busca e
nas redes sociais. O republicano Donald Trump foi o candidato que mais faltou
com a verdade, de acordo com estudos de verificação de dados, como o Politifact.
“Vejo o Facebook como
uma empresa de tecnologia, mas reconheço que temos mais responsabilidade do que
apenas construir a tecnologia por onde flui a informação. Apesar de não
escrevermos as notícias que vocês leem e compartilham, reconhecemos que somos
mais do que um simples distribuidor de notícias”, disse o fundador da rede
social.
(Fonte: El País Brasil)
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