A ex-presidente da
Argentina Cristina Kirchner foi indiciada nesta terça-feira (27) por associação
ilícita e administração fraudulenta, agravada por ter favorecido, em licitações
públicas durante sua administração, a empresa do construtor Lázaro Báez. O juiz
ainda ordenou um embargo de 10 milhões de pesos (R$ 2,1 milhões).
Além da ex-mandatária,
segundo o juiz Julian Ercolini, terão que responder o processo o próprio Báez,
dono da Austral Construcciones, o ex-ministro do Planejamento Julio De Vido e o
ex-secretário de Trabalhos Públicos José Lopez.
Este último ficou
famoso mundialmente por ter sido preso, no último mês de junho, ao tentar
esconder US$ 8 milhões em um convento de Buenos Aires.
Kirchner sempre negou
as acusações, que apontam para o pagamento de propina através do aluguel de
quartos de seus hotéis que não estavam sendo utilizados.
"Alguém pensar
que, em um plano de obras públicas milionário, se faz uma manobra de corrupção
com um, dois ou três imóveis que têm cifras absolutamente irrisórias, por
favor... Isso seria um caso único de corrupção", ironizou.
(Fonte: RFI)
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