A tão esperada delação
premiada dos executivos da Odebrecht evidenciou que Marcelo Odebrecht era o
responsável pela articulação da propina ao PT e ao governo federal,
estabelecendo contato direto com os ex-ministros Antonio Palocci e,
posteriormente, Guido Mantega. Quando a negociação era feita com governadores e
prefeitos, o cargo era delegado a executivos da empreiteira.
Tanto Palocci quanto
Mantega negam negociações para recebimento de recursos ilegais com a Odebrecht.
Segundo coluna da
jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva não falava com Marcelo sobre negociações de propinas. Os dois,
aliás, não tinham uma boa relação. Contudo, os ex-ministros afirmaram que as
negociações atendiam a solicitações ou necessidades de Lula.
O contato do
ex-presidente na empreiteira era Emílio Odebrecht, o pai de Marcelo. No
entanto, os dois também não tratavam dos recursos ilegais.
A expectativa, segundo
a jornalista, é que as delações revelem os benefícios pagos a terceiros pela
construtora, além da reforma do sítio em Atibaia e doações para campanhas
eleitorais atribuídas a Lula.
Marcelo Odebrecht
deverá fica dez anos sem sair de casa aos finais de semana e feriados. Mesmo
quando passar para o regime semiaberto e, até mesmo, aberto.
Força-tarefa
A Lava Jato deve pedir
reforços para concluir os 77 depoimentos da Odebrecht até o fim deste ano.
De acordo com a coluna
Painel do jornal, a delação premiada da empresa promete incomodar muita gente.
(Fonte: Notícias ao Minuto)
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