O
candidato republicano a presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu
nesta quarta-feira lançar um novo processo de crescimento militar, num momento
em que ele e a sua rival democrata, Hillary Clinton, competem para ver quem
seria o mais competente comandante-em-chefe e líder das Forças Armadas.
Animado
por pesquisas mostrando que ele está reconquistando terreno em relação a
Hillary, Trump se exibiu num discurso na Filadélfia como um defensor dos
valores tradicionais republicanos sobre segurança nacional, mas com uma
distinta relutância para iniciar novas guerras no Oriente Médio.
Ele
afirmou que pediria ao Pentágono para apresentar um plano em 30 dias para a
destruição do Estado Islâmico, se ele vencer as eleições de 8 de novembro.
Contudo, ele disse que qualquer ação seria “temperada com realismo” e evitaria
“derrubar regimes sem nenhum plano para o que fazer no dia seguinte”.
"Eu
estou propondo uma nova política externa focada em avançar os principais
interesses nacionais dos EUA, promover estabilidade regional e produzir um
alívio das tensões mundiais. Isso vai exigir repensar as políticas fracassadas
do passado”, declarou.
O
empresário de Nova York fez o discurso desta quarta em tom comedido e ofereceu
mais detalhes sobre políticas de governo do que ele geralmente faz em comícios.
Ele
defendeu mais centenas de novos aviões, embarcações e submarinos
norte-americanos e prometeu treinar milhares de novos soldados, além de
desenvolver um sistema antimísseis “de ponta”, começando com a modernização dos
22 cruzadores da Marinha a um custo de cerca de 220 milhões de dólares cada um.
(Fonte: MSN Notícias / Reuters)
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