Os
Estados Unidos pararam às 8h46 (9h46, no horário de Brasília) deste domingo
(11) para homenagear as quase 3 mil vítimas do maior ataque terrorista contra o
país em toda a sua história. As informações são da Agência Lusa.
Neste
mesmo horário, há exatos 15 anos, um avião com destino a Los Angeles era jogado
intencionalmente contra a Torre Norte do World Trade Center, deixando o mundo
inteiro em estado de choque. Menos de 20 minutos depois, outra aeronave atingiu
a Torre Sul - ambos os edifícios desabariam menos de duas horas mais tarde.
Às
09h37, um terceiro avião foi jogado pelos sequestradores contra o Pentágono,
nos arredores de Washington. Uma quarta aeronave também foi raptada, mas acabou
caindo em um campo na Pensilvânia devido à corajosa ação de passageiros.
Às
8h46 deste domingo, os norte-americanos relembraram os ataques de 11 de
setembro com um minuto de silêncio no Ground Zero, o marco zero dos atentados,
em Nova York.
Candidatos se ignoram
A
cerimônia contou com os dois principais candidatos à Presidência dos EUA, a
democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump, que se ignoraram
durante toda a celebração. Inicialmente, não estava prevista a participação dos
dois no evento pelos 15 anos dos ataques, mas ambos acabaram mudando de ideia.
Hillary
deixou a cerimônia antes do fim. Segundo a emissora Fox, devido a um mal estar,
mas a informação não foi confirmada oficialmente. O momento de maior comoção
foi durante a leitura dos nomes das quase 3 mil pessoas que perderam a vida nos
ataques, incluindo os bombeiros e policiais que faleceram nas operações de
socorro.
Outros
cinco minutos de silêncio ainda foram realizados para relembrar os choques do
segundo, do terceiro e do quarto avião e a queda de cada uma das Torres Gêmeas.
O mesmo aconteceu na Casa Branca e no Pentágono, onde o presidente Barack Obama
fez um breve discurso.
No
pronunciamento, ele disse que o "espírito do 11 de setembro" insta a
defender não apenas o país, mas também os "ideais" dos Estados
Unidos. "Os americanos não devem ceder ao medo. Sabemos que a nossa
diversidade, a nossa herança variada, não é uma fraqueza, mas nossa maior força",
declarou.
Por
sua vez, Donald Trump disse, por meio de um comunicado à imprensa, que o
"dever solene" dos norte-americanos é trabalhar para "tornar o
país mais seguro contra um inimigo que não busca outra coisa que não destruir o
modo de viver" dos EUA.
Por
conta das cerimônias pelos 15 anos dos ataques, tanto ele quanto Hillary
suspenderam suas campanhas.
(Fonte: Último Segundo)
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